A brief history of the ISO 21401 standard for Sustainability Management System for Hotels

WG13 23th

This year was approved for publication in the ISO/TC 228, the future standard ISO 21401 – Tourism and related services – Sustainability management system for accommodation establishments – Requirements.

This will end one more phase of a 20 years history.

Phase 1 – The bases for Sustainable Tourism (Brazil)

In 1999, a movement led by WWF-Brasil and the SOS Mata Atlântica was created in Brazil to promote more sustainable tourism.

Between 2000 and 2002, a series of workshops and public consultations was carried out by the movement, producing the Principles of Sustainable Tourism. After that the Brazilian Council for Sustainable Tourism (CBTS) was created to develop a strategy for the certification of sustainable tourism in Brazil and to establish socio-environmental quality standards appropriate to the Brazilian reality.

Phase 2 – Means of hosting as a focus for Sustainable Tourism

In 2003, the Institute of Hospitality (IH) was created a Sustainable Tourism Certification Program (PCTS), which produced a series of tools for the development of sustainable tourism. The strategy was to start with medium and small hotels as a way to increase competitiveness and create the bases for sustainable tourism in 19 Brazilian destinations simultaneously. Between 2003 and 2004, based on the Principles of Sustainable Tourism, a standard called NIH – 54: Sustainability Management System for hotels was created with the participation of all interested parties (CBTS, NGOs, Private Sector Entities, Employee Representatives, Government, Specialists and representatives of local communities).

To support that strategy, a technical assistance program was developed for the hotels, which included methodology for implementing the standard, 19 courses for the training of 375 consultants and the preparation of 7 guides and manuals to support the implementation of the established methodology. This program was applied in 365 hotels in 19 distinct destinations in Brazil between the years of 2004 and 2007.

Phase 3 – Recognition of the Certification of Sustainable Hotels

In 2005 was created by ABNT a Brazilian Standard Commission for Sustainability of Hotels, which produced based on the NIH – 54 standard, the Brazilian standard NBR 15401 Sustainability Management System for Hotels.

Between 2007 and 2009, the Certification Program of Sustainability for Hotels was established within the Brazilian Conformity Assessment System and the certification of Hotels started to be recognized by Inmetro (Brazilian Accreditation Body). During this period, more than 100 auditors was training to audit an Sustainability Management System.

Phase 4 – Sustainable Tourism at an international level

Inspired by the Rio + 20 event, held in Rio de Janeiro, the Brazilian Standard Commission for Sustainability of Hotels was reactivated and the process of updating the NBR 15401 began. During this process, the members of the ABNT Committee decided send this document as a suggestion for creating an international standard.

In 2014, Brazil started the process in the ISO/TC 228 and two years late (2016), the member of ISO approved a creation of working group Sustainable Tourism (WG 13). After two years and half and 5 meetings (May/2016 – Kuala Lumpur, October/2016 – Rio de Janeiro, May/2017 – Panama City, October 2017 – Madrid and May/2018 – Buenos Aires) with participation more than 60 experts from 26 different countries, the work has been completed.

Phase 5 – The future

Now a new phase will begin with publication the ISO 21401. I hope that other countries can be inspired and use this future international standard for the sustainable development of tourism.

Uma breve história da norma ISO 21401 para Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Meios de Hospedagem

WG13 23th

Como já havia antecipado, este ano foi aprovada para publicação no Comitê de Turismo da ISO (TC 228), a futura norma de Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Meios de Hospedagem, a ISO 21401 – Tourism and related services — Sustainability management system for accommodation establishments — Requirements , prevista para Dezembro deste ano.

Este documento quando publicado irá encerrar mais uma fase de uma história de quase 20 anos. Vejamos:

Fase 1 – As bases para o Turismo Sustentável

Em 1999 foi criado no Brasil um movimento liderado pela WWF-Brasil e a Fundação SOS Mata Atlântica em prol do desenvolvimento de um turismo mais sustentável, convocando outras organizações não governamentais, a iniciativa privada, acadêmicos e especialistas a discutir o tema.

Entre 2000 e 2002 em uma série de workshops e consultas públicas realizadas pelo movimento nos quatro cantos do país, gerou de forma participativa, o que se chamou dos Princípios de Turismo Sustentável. Como consequência natural foi constituído na ocasião o Conselho Brasileiro de Turismo Sustentável – CBTS, com objetivo de desenvolver estratégia única e ampla para a certificação do turismo sustentável no Brasil e para o estabelecimento de padrões de qualidade socioambiental adequados à realidade brasileira.

Fase 2 – Meios de hospedagem como foco para o Turismo Sustentável

Em 2003 foi criado pelo Instituto de Hospitalidade o PCTS – Programa de Certificação de Turismo Sustentável, que produziu uma série de instrumentos para o desenvolvimento sustentável do turismo. A estratégia foi iniciar pelos Meios de hospedagem de médio e pequeno porte como forma de aumentar a competitividade e criar as bases para o turismo sustentável em 19 Destinos turísticos brasileiros simultaneamente. Entre 2003 e 2004 foi então criada, com base nos Princípios do Turismo Sustentável, a norma NIH – 54 de Sistema de Gestão da Sustentabilidade com a participação do CBTS, ONG’s, Entidades de Classe do setor privado, Entidades representantes dos trabalhadores, Governo, Especialistas e representantes de comunidades locais.

Em seguida foi desenvolvido um programa de assistência técnica para os meios de hospedagem, que incluía metodologia para implementação da norma, 19 cursos para formação de 375 consultores e a elaboração de 7 guias e manuais para apoio na implementação da metodologia estabelecida. Este programa foi aplicado em 365 Meios de hospedagem em 19 Destinos turísticos distintos entre os anos de 2004 e 2007.

Fase 3 – Reconhecimento da Certificação de Meios de hospedagem sustentáveis

Paralelamente a fase anterior, em 2005 foi criada a Comissão de Estudos da ABNT para Sustentabilidade de Meios de Hospedagem, a qual produziu com base na norma NIH 54 a norma brasileira NBR 15401, publicada pela ABNT em 2006.

Entre os anos de 2007 e 2009 foi estabelecido o Programa de Certificação de Sustentabilidade de Meios de hospedagem dentro do Sistema Brasileiro de Avaliação da  Conformidade e a certificação dos Meios de hospedagem passou a ter o reconhecimento do Inmetro. Ainda durante este período foram realizados 4 cursos para formação de mais de 100 auditores em Sistema de Gestão da Sustentabilidade de Meios de Hospedagem.

Fase 4 – Turismo Sustentável em nível internacional

Inspirados no evento Rio + 20, realizado no Rio de Janeiro, a Comissão de Estudos da ABNT para Sustentabilidade de Meios de Hospedagem foi reativada e, se iniciou o processo de atualização da norma NBR 15401. Durante este processo os membros da Comissão da ABNT decidiram enviar este documento como sugestão para criação de norma internacional.

Em 2014, já com a nova versão da norma NBR 15401, o Brasil iniciou o processo participando ativamente no Comitê de turismo da ISO e, em 2016, foi criado o grupo de trabalho WG 13 – Sustainable Tourism com este objetivo. Após 5 reuniões (Maio/2016 – Kuala Lumpur; Outubro/2016 – Rio de Janeiro; Maio/2017 – Cidade do Panamá; Outubro/2017 – Madrid e Maio/2018 – Buenos Aires), com a participação de 60 especialistas, de 26 diferentes países, o trabalho foi concluído, com a produção da norma ISO 21401.

Fase 5 –  O futuro

Agora iniciaremos uma nova e estimulante fase com a publicação de um documento internacional, baseado na experiência exitosa do Brasil na abordagem de turismo sustentável. Espero que os demais países possam se inspirar e usar esta norma internacional para o desenvolvimento sustentável do turismo.